Artista pernambucano lança disco desenhando um brega chique
Dom Santana, artista não binárie e violinista pernambucano, estreia no primeiro álbum da carreira, “Minha Cabeça”, com o pé direito. O material é bem sólido, com destaque para o brega pernambucano, contando com nomes importantes para a cena, como Amun Há e Bella Kahun. O disco, com 12 faixas viciantes, mostra uma narrativa sobre os altos e baixos dos relacionamentos e da idealização do amor.

Ao longo do álbum, Santana propõe uma reflexão sobre as construções românticas que moldam as relações e como esses padrões podem gerar ciúmes, desconfortos e até o desrespeito à individualidade.
"Cada música aborda um aspecto dos sentimentos e da idealização romântica, que nos leva a comportamentos e pensamentos nem sempre saudáveis dentro de uma relação", explica o artista.

A mística de sua vida pessoal também permeia o conceito do disco. Com uma conexão profunda com a bruxaria e o esoterismo, Dom Santana incorpora cartas de tarô para representar cada uma das faixas do álbum, misturando espiritualidade com sua expressão artística.
"A minha conexão esotérica está no processo criativo, associando uma carta de tarô para cada música", conta. Essa junção de misticismo e música se reflete também no figurino e nas escolhas visuais do projeto.
Destaques do álbum incluem “Motivos”, que tem participação de Bella Kahun, “Primavera”, com Amun Há, e “Tatuagem”, que faz jus ao nome da canção e marca com seu envolvimento e amor que Dom expõe nesta obra.
Dom Santana, com o álbum “Minha Cabeça”, reafirma seu lugar no cenário da música pernambucana e propõe uma experiência sonora rica e profunda, marcada por sua autenticidade e pela forte carga emocional. Seu projeto já é um dos mais aguardados do ano, e a promessa é que ele continue conquistando os corações de quem aprecia a música autoral e cheia de personalidade.
Ouça Minha Cabeça nas plataformas digitais e embarque nessa viagem sonora e espiritual com Dom Santana.
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