MOCCA: mostra ambiental no Cabo de Santo Agostinho acontece neste final de semana
- Guilherme dos Santos

- 26 de jul.
- 2 min de leitura
Com programação neste sábado (26) e domingo (27), festival traz exibições de filmes, oficinas, feira e outras atividades gratuitas

Cinema, meio ambiente, economia criativa e formação audiovisual: esses são os pilares da Mostra de Cinema Cabense de Cinema Ambiental (MOCCA), que estreou neste sábado (26) e dura até domingo (27). Com programação que abrange exibições de filmes, oficinas, feiras sustentáveis e rodas de conversas, a mostra é aberta ao público e acontece na histórica Vila de Nazaré, localizada no Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcanti, no Cabo de Santo Agostinho (PE).
Em sua primeira edição, a MOCCA reúne obras de diferentes formatos que trazem discussões sobre projetos de desenvolvimento que ameaçam modo de vida, memórias e paisagem de territórios. A abertura oficial do festival foi às 17h30, com a exibição dos curtas-metragens Escavações (2025), Nanã (2017), Fragmentos de Gondwana (2021) e Galinhas no Porto (2018), seguida pela roda de conversa com as diretoras e diretores. Para fechar o primeiro dia, a programação também traz o filme Fim de Semana no Paraíso Selvagem (2023), dirigido por Pedro Severien, que será exibido a partir das 20h.
Já no domingo (27), segundo dia da MOCCA, o olhar da curadoria se volta para água. A proposta é tornar o elemento uma metáfora de resistência para trazer saberes ancestrais e desafios contemporâneos à tona. Quem abre os caminhos das exibições é a animação Mergulhão (2023), seguido por O Mar que Habita em Mim (2023), Exília (2015), Mar de Dentro (2024) e Cine Memória (2025). Órfãos do Mangue (2023) também está na programação em uma roda sobre cultura e meio ambiente. O longa "Nordeste Água e Óleo", de Guga Betanin, fecha a mostra em um documentário que debate as consequências socioambientais que se estendem por mais de dois mil quilômetros do litoral nordestino após o vazamento de petróleo de 2019.
Para Laysa Andrade, uma das realizadoras do curta “Órfãos do Mangue”, filme que aborda a destruição sistemática do mangue ao longo dos anos, um espaço como o festival, que traz diferentes formas de falar sobre o meio ambiente, é fundamental para aumentar o alcance da discussão. “É importante levar filmes como os nossos para que mais pessoas possam conhecer histórias como a que contamos”, diz.
Além dos filmes, a mostra também conta com uma série de atividades que promovem o intercâmbio de conhecimentos e o debate de causas socioambientais. Oficinas, palestras e feiras completam a primeira Mostra de Cinema Cabense de Cinema Ambiental, que nasce com o objetivo de preservação ambiental e democratizar o acesso ao audiovisual.
Confira programação completa:



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