Museu Cais do Sertão recebe exposição tecnológica ‘Toré Virtual’
- Manu Gomes
- 27 de mai.
- 2 min de leitura
Mostra é uma experiência imersiva que une tecnologia, ancestralidade e encantamento

A exposição Toré Virtual: imersão no canto e dança de origem ancestral (Uxil’nexa d’mandedwa: sekhletxase tole seka tx’txo yakheth’totwade) chama o público ao encantamento e à escuta profunda dos saberes originários. O evento começou no último sábado (24), e é realizado na Sala Pajeú, no Museu Cais do Sertão, no Bairro do Recife. O evento permanecerá aberto para visitação até 29 de junho, com entrada franca. O acesso ocorre pela torre sul.
Com curadoria e direção de Hugo Fulni-ô, Carol Berger e Rose Lima, a mostra convida a todes para vivenciar a dança e canto do ritual Toré de Buzo, prática sagrada do povo Fulni-ô, por meio de experiências em realidade virtual 360º, holograma inédito, objetos tradicionais (maracás e xanducas), cantos e movimentos que atravessam gerações. Além disso, a exposição também conta com visitas guiadas acessíveis e roda de conversa.
“Mais que uma exposição, Toré Virtual é um chamado ao encantamento e à escuta profunda dos saberes originários, uma vivência tecnoancestral que conecta passado, presente e futuro”, ressaltam os curadores Hugo Fulni-ô, Carol Berger e Rose Lima.
Toré Virtual

Entre os destaques, estão duas obras em realidade virtual que transportam o público para o território do Ouricuri, Sertão de Pernambuco, além de objetos tradicionais como maracás, xanducas e artesanatos produzidos pela comunidade.
Confira todas as atrações da exposição:
Realidade Virtual (360°): Dois filmes imersivos que transportam o público para o território Fulni-ô durante o Toré e a festa de Yasákhlane.
Holograma e relíquias digitais: Imagens do instrumento Buzo e elementos sagrados em formato tridimensional.
Telões imersivos: Retratos 3D de mestres, jovens e paisagens da aldeia em movimento ritual.
Artesanato indígena: Maracás, cachimbos, arcos e flechas feitos à mão pela comunidade.
Filmes do Coletivo Fulni-ô de Cinema: Curtas inéditos sobre o cotidiano e a cultura Fulni-ô.
Visitas guiadas com acessibilidade e rodas de conversa: Para ampliar o diálogo e a inclusão.
Serviço
Toré Virtual: Imersão no canto e dança de origem ancestral (Uxil’nexa d’mandedwa: sekhletxase tole seka tx’txo yakheth’totwade)
Endereço: Museu Cais do Sertão, Armazém 10, Av. Alfredo Lisboa, s/n - Bairro do Recife – Sala Pajeú, 3º andar;
Horário: segue o horário de funcionamento do Museu Cais do Sertão;
Ter a sex: 10h às 16h | Sab e dom: 11h às 17h (última entrada: 30 min antes);
Duração: de 24 de maio até 29 de junho;
Entrada Gratuita: Acesso pelo vão livre, elevador da Ala Sul (elevador do restaurante).
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