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Festival Literário das Periferias 2025 celebra a literatura e resistência no Recife

Com o tema “Leia a Rua”, o evento homenageia mulheres negras da literatura e celebra vozes periféricas por diferentes regiões da cidade de forma gratuita.

Maria Livreira e Joy Thamires por Thays Medusa
Imagem: Thays Medusa

Recife é palco da segunda edição do Festival Literário das Periferias (Fliperifa), que promove a valorização da produção literária nas comunidades periféricas da capital pernambucana, ocupando espaços culturais das zonas oeste, sul e norte da cidade nos dias 8, 15 e 19 de junho.


Idealizado pela pedagoga e produtora cultural Palas Camila e com a curadoria da poetisa, cantora e escritora Bell Puã, o Fliperifa é coordenado por uma equipe formada majoritariamente por mulheres e por pessoas com vivências periféricas. 


O tema do evento deste ano, “Leia a Rua”, reflete o propósito do festival de transformar a rua em território de leitura, resistência e afeto, por meio de atividades como rodas de conversa, oficinas, feira de livros, espaço infantil, apresentações culturais e intervenções urbanas com colagens de lambe-lambes. Além disso, vai haver recitais de poesia com o Slam das Minas PE em todos os dias do evento e vai ocorrer a disponibilização de certificados para os participantes das oficinas.


Homenagens a mulheres da palavra e da luta


O Fliperifa visa valorizar autoras negras e periféricas que constroem uma literatura viva, insurgente e transformadora. Na edição anterior, o festival homenageou as escritoras Inaldete Pinheiro e Odailta Alves. 


Nesta edição, o festival homenageia duas mulheres negras de grande relevância para o cenário literário e social do Recife: Maria Cristina Tavares, conhecida como Maria Livreira, e Joy Thamires, ambas são reconhecidas por seu trabalho em prol da educação antirracista e da literatura marginal.


Maria Cristina Tavares é pedagoga  pela UFRPE, mestra em Educação e idealizadora da livraria itinerante e virtual Maria Livreira, voltada à difusão da literatura negra e indígena infantojuvenil. Entre suas obras, destacam-se os cordéis “Rainha Tereza de Benguela” e “África, um continente”, além do conto “Vida”, publicado na revista Laudelinas.


Joy Thamires é poetisa, educadora social, produtora cultural e autora de seis livros publicados de forma independente, como “Fiz da Minha Senzala Poesia, e da Minha Poesia Meu Jardim” e "Que Afeto te Afeta?”. Sua obra se entrelaça com o corpo, o território e a palavra, refletindo vivências de luta e resistência.


O Fliperifa é realizado com apoio da Lei Aldir Blanc Recife (PNAB), por meio do edital Multilinguagem, com fomento da Fundação de Cultura Cidade do Recife, Secretaria de Cultura e Prefeitura do Recife.


Programação


08 de junho — Afetoteca (Roda de Fogo)

14h: Mesa “Literatura oral: poesia falada e contação de histórias” (Libélula, Jessicalen, Kemla Baptista)

16h: Oficina de produção de zines (BiciCastelo)

18h: Recital de poesia (Slam das Minas PE)



15 de junho — Cores do Amanhã (Totó)

14h: Mesa “Mercado literário: publicação e captação de recursos” (Luciene Nascimento, Cássio Loko, Pato)

16h: Oficina “Ancestralidade guiando nossos versos” (Joaninha Poeta)

18h: Recital de poesia (Slam das Minas PE)



19 de junho — Ladobeco (Arruda)

14h: Mesa “Estratégias de divulgação: literatura e redes sociais” (Ester Dsan, Arteiro Poeta, Larissa Calado)

16h: Oficina “Vivências de mapas afetivos e poesia” (Cris Venceslau)

18h: Recital de poesia (Slam das Minas PE)

19h30: Culminância com apresentações artísticas (Família Malanarquista, Coco de Água Doce, Okado do Canal)



Serviço


Festival Literário das Periferias de Recife – Fliperifa 2025

Entrada: Gratuita

Locais:  Afetoteca – Av. Bicentenário da Revolução Francesa, nº 74 – Roda de Fogo, Recife

Cores do Amanhã – Av. Garota de Ipanema, nº 02 – Totó, Recife

Ladobeco – Av. Professor José dos Anjos, nº 121 – Arruda, Recife



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