“A caatinga tem muito a nos ensinar”, diz Guilherme dos Santos, finalista do XIII Prêmio Crea-PE de Fotografia e Meio Ambiente
- Manguetown Revista

- 23 de out.
- 2 min de leitura
Votação popular está aberta até 27 de outubro para eleger os melhores registros
O editor de Cidades e Culturas da Manguetown Revista, Guilherme dos Santos, é um dos finalistas do XIII Prêmio Crea-PE de Fotografia e Meio Ambiente, que reconhece profissionais e estudantes que registram imagens que valorizam o meio ambiente e promovem a conscientização ambiental. A votação popular está aberta até 27 de outubro, às 15h, através de um banner no site do Crea-PE, e vai eleger o primeiro, segundo lugar e menção honrosa entre os finalistas.

As fotografias de Guilherme fazem parte da série de três reportagens intitulada “O Futuro Começa no Semiárido”, publicada no portal Meus Sertões e no Colabora. O trabalho, realizado na cidade de Ibimirim, no Sertão do Moxotó, Pernambuco, aborda iniciativas de agricultura sustentável na caatinga e evidencia a potência do semiárido.
Para Guilherme, sua participação no prêmio e o significado das imagens vão além da estética: “Para mim, é muito importante ser um dos finalistas junto com tantas outras fotografias muito potentes. Os registros que fiz surgem contra a visão estigmatizada da caatinga, que muitas vezes é tida como um bioma sem vida e escasso. A beleza, a vida e a resiliência da caatinga, no entanto, têm muito a nos ensinar e devem ser admiradas e respeitadas”.

Os registros confrontam representações que pintam os territórios caatingueiros como miseráveis, secos e improdutivos. As imagens mostram que a floresta da caatinga é diversa e carrega saberes importantes para pensar novas formas de preservação ambiental.
O prêmio reforça o papel da fotografia como ferramenta de sensibilização e educação ambiental, permitindo que o público participe da valorização do trabalho de fotógrafos e jornalistas que registram a natureza.



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