Multiartista recifense lançou o single no último sábado (23) em todas as plataformas digitais A multiartista recifense, poeta, cantora, compositora e pesquisadora do corpo Maju lançou, no último sábado (23), a música autoral “O dia que descobri o meu lado do rio”.
A produção, disponível nas plataformas digitais, surge a partir de um poema da artista também recifense Nathalia Queiroz musicado em uma união com outro poema, nos últimos versos, de autoria da própria artista.
A canção é um verdadeiro sopro de calmaria para tempos agitados. Os versos são arranjados em um tema que mistura ritmos da Música Popular Brasileira (MPB), além de elementos da música pernambucana, principalmente no uso de instrumentos como a viola dinâmica e o pífano, mais destacados no single. A letra também não fica para trás, e deixa clara a beleza da escrita da multiartista, que representa, nos versos, a desconexão com o cotidiano. O momento em que se encontra com a própria espiritualidade e com a natureza que a envolve. Parece aquela história bem contada, sem pressa, que dá prazer de ouvir torcendo para que não acabe.
“A canção fala daquele momento íntimo e ao mesmo tempo comum a todos nós, de quando 'descobrimos o nosso lado do rio', ou seja, em que lugares, em que afetos, em que caminho queremos seguir em nossa construção pessoal. Para essa estreia enquanto cantora e compositora, ‘descobrir o lado do rio’ é muito simbólico, pois, é um momento de descoberta do lugar da arte como expressão de si e da vida”, afirmou Maju.
Para a riquíssima produção do single, a artista convidou os músicos Hugo Linns, que atuou como diretor musical e musicista, tocando viola dinâmica; a musicista Vitória do Pife, que desenvolve trabalhos e parcerias tanto com o pife em sua vertente instrumental, quanto em diálogo com a canção e a poesia; e a musicista e produtora musical Aishá Lourenço, na percussão.
Visualizer
O lançamento da música contou, ainda, com um visualizer, disponível no canal do YouTube de Maju. O vídeo tem foco na inclusão, e conta com Legenda para Surdos e Ensurdecidos (LSE). Intimista, a produção passa bem a conexão entre natureza e arte em uma bela performance da multiartista.
Todas as imagens foram produzidas pela fotógrafa Cecília Távora em Brejão, pequena cidade localizada no Agreste pernambucano. Maju escolheu o município tendo em vista as relações poéticas estabelecidas com a cidade e artistas que moram lá, como Alefe Passarin, Nathália Tenório e Lua. Foi em uma visita a eles, em dezembro de 2021, aque a multiartista se percebeu enquanto compositora e cantora das próprias canções, e passou a partilhá-las com outras pessoas.
Veja, abaixo, a ficha técnica completa da música.
Letra: Nathália Queiroz
Música: Maju
Poema incidental: Maju Cavalcanti
Voz: Maju
Coro: Nathália Queiroz, Larissa Veloso, Aishá Lourenço e Marcella Andrade
Violão: Maju
Viola dinâmica: Hugo Linns
Pífano: Vitória do Pife
Percussão: Aishá Lourenço
Produção musical: Hugo Linns
Gravação, edição e mixagem: Marco Melo
Masterização: Carlinhos Borges
Estúdio Carranca Recife/PE
Fotografia, visualizer e capa do single: Cecília Távora
Produção Geral: Carlos Gomes Oliveira
Assessoria de imprensa: Dea Almeida/Alcateia Comunicação e Cultura
Incentivo: Lei Paulo Gustavo PE
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